Pode-se dizer que a luz é uma matéria-prima na arquitetura pelo seu poder transformador.
Torna-se a protagonista pela sua capacidade de transmutar o então já criado.
É ela que define trazendo beleza e complexidade.
A luz desperta a sensibilidade, as fantasias, as emoções de quem a tenta interpretar.
Cria um portal entre o místico e o real.
Ela transfigura o espaço arquitetônico trazendo à tona os elementos desejados.
Respeita o percurso da obra e seus volumes.
A luz se une à sombra e a trás para junto de si, sendo sua aliada, produzindo juntas a volumetria, dando forma e vida a matéria.
A luz fascina com a sua atmosfera envolvente, ela abraça a escuridão e mexe com os sentidos.
É como a alma da obra, é ela que cria, que converte, que energiza e dá total sentido à unidade.
Texto: Gabriela Gomes
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