Modelos urbanos são considerados um requisito básico para a criação e simulação de um cenário virtual que irá apresentar características e funções importantes do objeto real. A cidade, considerada um objeto real, muda de acordo com o hábito das pessoas que vivem nela. A cidade inteligente valoriza a habitabilidade e a sustentabilidade respeitando a dinâmica do habitat.
Não é fácil se pensar em instrumentos e estratégias para as cidades como por exemplo, em uma infra-estrutura adequada e nas dinâmicas que a envolve, já que o espaço urbano sofre constantes transformações envolvendo crescimento populacional e busca soluções diárias para atender a essas novas necessidades.
As intenções e a busca por novos planejamentos urbanos originam-se através da análise da geometria básica envolvendo os sistemas de transporte, objetivos políticos e privados. O progresso da economia, o avanço e a sofisticação das tecnologias assim como a importância e as diferentes funções que cada zona das cidades ganham ao longo dos anos, são considerados fatores que impulsionam à mudança da geometria e o design urbano.
Essa geometria portanto mostra os fluxos reais do espaço, às vezes caótico, e que determinam a qualidade de vida dos espaços urbanos. Um exemplo a ser citado foi a reconstrução de Paris por Haussmann entre 1853 e 1870 baseado em um urbanismo racionalista com interesse em facilitar as manobras militares da época.
O objetivo desses modelos computacionais é simplificar da melhor forma possível os componentes, as formas e as funções assim como as propriedades e estruturas que podem ser incorporadas futuramente ao design das cidades. A simulação dos cenários que envolvem a arquitetura das edificações e o desenho urbano dentro do planejamento territorial, vão além da realidade atual apresentando parâmetros e interações entre condições do passado, presente e no futuro.
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